a gente foi
sei lá,
agora foi-se,
não há...
como foice,
tudo dilacerou-se.
era então ouvir um café em Paris,
estar feliz num susto, por um triz
este seu sorrir é o que guardo mais
ternamente...
ou talvez jogar o siso
e sempre sermos derrotados:
o riso acima da seriedade,
concisos espasmos,
nos olhando, feito Bentinho e Capitu...
agora não,
agora não há
tudo mofo, velhas visões espectrais
calor dormido, lamuriosos ais
tais lápis, lá minha falta:
pauta do meu rascunho,
prisma insano neste meu punho,
urro que ainda hei de sanar...