
Inda
tenho, em audição muda,
o mundo
todo, quieto a saber,
em
frenesi,
semelhantes
Smashing Pumpkins...
ouvir
você cameloar vermelho,
O sol
nascendo por entre suas pupilas,
suas
papilas, suas pílulas
em remédios
vencidos, meros caramelos...
Foram elos
que traçamos
na
fumaça, no quarto país;
sua
alma, nossa palma
seu
sono, seu dono
seu
regaço num algo a mais...
hoje tudo desbotou:
tenho que aceitar esta condição incolor,
agora indolor, mas um tanto convalescido;
vencido nesta dor de ter estancado
enquanto tudo se vai...
não apareça,
senão posso perecer:
me definho, sou desânimo e desenho
não reapareça, a detenho,
sou detento deste defeito:
querer sem querer o que já morreu...
então analiso: fui fraco, me perdi no caseiro
não fui homem, nem inteiro
apenas trapo, capacho dos meus nativos
não soube guiar, não soube ser motivos,
essência vazia, apenas vão
você reparou nisto, não quis pagar o preço
ou ser estandarte do meu erro;
sua parte foi feita; minha solidão
o abandono do que já foi porto,
tipo "rei morto, rei posto"
não lhe tenho substituições...