pra Higão
Não quero concursos
quero o curso
que o rio da vida pode me levar:
às margens de tudo,
na serena-idade dos tempos...
Nobre lembrança do a-manhã
sensação de nada
sanção do som
esquadrilha de catetos e hipotenunas.
Numa brisa sem chão,
brasa sem cão
ou pisar/pousar
ou loucura dádiva
ouro
urro
basta -
é bastante
e distante
um tanto eloqüente
a língua que me roça
roçado
em que des-campo
e me beija,
como um co(r)po cheio
de meios e arrados.
Um comentário:
Mateus, estou sem palavras...Fenomenal, só isso.
(Germano)
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