nesta vida onde sigo torto,
corda bamba nas certezas do outrem;
oráculos que sempre me determinam
ser um gauche ad infinitum -
quando estarei, finalmente, certo ?
quando me ouvirão,
ou verão ourives nos meus dizeres ?
é, no entanto, Midas
apenas outras vidas,
outras vozes, outros vasos...
estaria então, nos acasos
eu, sempre cego
sempre débil, imobilizado em tudo?
decerto errante,
de certo, deserto -
perto, miragem... longe, acre aragem.
Um comentário:
Grande Poeta Teteuuu. Veio, vc é o poeta! Parabéns pela sincridade e talento. Abraços.
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