Para Bethânia cantando "Invocação"
verves,
palhaços e arlequins
tocando oboés e rouxinóis,
arcanjos são tão anjos, demasiados homens...
vermes,
inverte inerte
a estrela poente,
ponta rente duma ponte qualquer...
dominam, dolentes, gigantes invisíveis
como num grande cosmo,
como algo que sugasse...
aedos, árias
pátrias dum só corpo,
exército, mar, poemas...
eles virão sem dar alardes!
eles cantarão em mil alaúdes!
chegarão e romperão a vida, arrebatador!
A ode será carochinha,
a chacota reinará verdades, soará os sinos!
o insosso fará de ossos, ouro
e de mouros, vis jacobinos...
e tudo será revolução
e tudo será a metamorfose, a necessidade de mudar,
de triunfar o oprimido
fazê-lo comido, digerido sem ruminar
engolir cuspido, salivar o gosto
aliviar, aluviar...
deixar correr e transformar...
tudo é vão,
nada é pequeno...
se a alma, não...
valerá a pena então...
3 comentários:
Incrível...
Um texto de revolução...!!!!
:0
Gosto dessa forma hedionda como vai desenrolando o texto!
Um carinho!
Mell
Gostei muito :)vc é perfeito!!!
ei entra no meu blog e na uma olhada no poema ''aquela rua'' q eu escrevi e comenta por favor
beijos
poeta da noite ariele
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