ela virá, vocês verão...
ela virá
não importa a época ou o verão,
na primeira primavera,
no inferno invernal...
ela virá
e irá revolucionar,
acionar a bomba que há no meu peito,
cair do parapeito e dormir em suas asas,
fará leito dos seus cabelos, suas tranças
das traças dos tempos, fará presente meu futuro
será a linha da vida nesta colcha que costuro...
ela virá, certamente..
talvez de repente,
quem sabe duma vez...
ela virá e envolverá
meu ser, será alguém que verá
o quão sou além,
a lembrar que sempre estarei ali,
comprovar que meu amor é comunhão...
ele virá, tenho certeza...
mas, será?
não tenho firmeza...
virá, será?
o tempo passa, ela não aparece...
me pego acreditando em miragens,
me apegando a viagens
no qual vejo ser totalmente inutéis...
mas não há mãos amigas
que me apresentem alternativas,
não há ao menos uma voz ativa
que grite e solucione mais a minha solidão...
não há, não...
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