segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A LÁGRIMA E O MESMO GOSTO DE SAL

Como um claro brinde do sol,
enxergamos cores ofertadas
e podemos perceber
o quanto somos
em ver (e viver) ilusões...
Serei rei de meu castelo ?
Os peões estão postos.

A lágrima e o mesmo gosto de sal,
o mesmo sabor de suor
e o mesmo
e insano aroma de vencer:
Lições a priori,
chagas expostas por vermes...
O amanhã lhe promete várias manhãs,
mas o que você fez por você hoje?

Se destrua !
Somos serpentes que se auto-devoram.
Mate os eus que te incomodam
e se destrua !
Reconstrua sua destruição
mas nunca, nunca mesmo,
se esqueça dos bons amigos !

O motivo embriagador da vida,
cada passo e cada bactéria
(como parar os tic-tacs do relógio?
como não arrancar folhas do calendário?
renegar a história?
abafar, eternizar os fatos?
Ser Deus é muito chato...
Afinal, Deus não têm surpresas !!!)

A pauta, a pausa
a palma da mão, a queda
o voo: tudo, arma,
fonte, ponte, forte
fortaleza imóvel, fixo
- Devo aprender a vencer
devo vencer e aprender
aprender, devo (dever) vencer.

(2004)

2 comentários:

Anônimo disse...

baie goed, jou eie gedigte

Anônimo disse...

tajba ħafna poeżija tiegħek