Para Tom Zé, após ver uma entrevista dele ao programa “EntreLinhas” (TV Cultura)
A palavra
pariu
palavras;
e desta sopa vulcânica chamada brisa,
a sopa,
a polpa
caramelada
da carne
da fruta
Vendo-me
a imagem do céu:
um nublado sem nublar estrelas.
Na busca da poesia semiótica,
mãos que tateiam,
tatos que me negam,
navios que somem horizonte adentro,
um vagar
vazio que não respiro.
Um comentário:
Um ar
que sopra
sopro divino
dentro fora
longe perto
feto
sem disciplina
sem educação...
Grande, Mateus! Grande...
(Germano)
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