Se é pra ficar surdo... que eu ensurdeça de música !
Se é pra ficar cego... que eu cegue vendo !
Se é pra ficar parado... que eu pare e continue !
Se é pra morrer... que eu morra vivendo !
Assim segue, assim prossegue...
ainda que o dia esteja morno,
mesmo que no instante haja forno,
aí então tudo se misture entorno,
e no círculo do eterno retorno
eu seja picadeiro...
brincadeira de rua...
buraco da lua...
estando na sua...
céu de brigadeiro...
chuva no sertão...
Talvez ser tão alegre,
tão acre
pro dia anoitecer
e tecer possibilidades.
Um comentário:
E se permitir, Mateus... só isso! Eis o segredo!
Grande abraço, Poeta!
(Germano)
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