Não sou filósofo,
eu filosofo.
Poetizo como todos,
canto os desecantos, os desencontros...
apenas faço versos e reverso.
Não sou solução,
sou a lição
a ser descrita,
uma escrita a desvendar,
a venda para escurecer-me,
a luz do esquecimento.
Sou o motor que corre,
não o "mato, morro e vou prum céu agudo..."
Sou o surdo, mudo-mudando
mudas e mundos,
ando e ardendo vou.
Afinal, caminhando voo
(2006)
2 comentários:
Grande Mateus, és mesmo a brasa candente que de um tisne cinzar perfura até o regolito que te suporta o peso. Muito ilustrativo. Árvores copulam ventanias! Continuemos... (Germano)
Muito obrigado, Germano !!!
Seu comentários já é um poema !!!
Continuemos...
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