Aí o cara vai lá...
e ela diz não.
O cara insiste.
e ela diz não.
O cara faz poemas, um bolo de chocolate, planta flores...
e ela diz não.
Aí o cara compra palacetes, montanhas, países, a Lua...
e ela diz não.
Num último argumento, o cara diz que a ama.
E ela fecha os olhos, respira, sufoca, e diz não.
O cara anda pelas calçadas, desolado
e vê seu grande amor de mãos dadas
com um outro,
sem nome, sem poemas, sem palavras de amor
Não correspondido, o cara procura uma ponte...
Jogando umas pedrinhas,
Observa um novo alguém que também joga pedrinhas na água.
Aí o cara vai lá...
(2005)
Um comentário:
Ao som de sutilmente..comento esse poema...rsrsr...Muito Bonito poema cara..Diz a real no final...o cara vai lá.... e bola pra frente!!!
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