“Uma simples frase nos falsifica ao infinito. Um poema é uma pose...” (Nelson Rodrigues)
Gosto de olhar meus sapatos
enquanto caminho...
é como se o tempo ziguezagueasse
numa linha reta,
ou como se os paralelepípedos
fossem a concretização
do que passei...
passei, passei...
passou.
como se meus passos
nunca parassem num plano qualquer;
como se eu mantesse, ainda intacto num âmbar,
o passado presente,
feito um abraço em forma de caminho.
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