Inspirado nas sensações da minha amiga e comadre Aline em relação ao mar soteropolitano...
No mar há mares,
no mar, meus amores...
No mar expurgo meus males -
sentado na areia, sentindo nas veias
a maré da maresia...
risco seu nome
na palma da minha mão,
escrevo à lápis,
consulto conchas em desatino,
lapido você no meu destino,
mando bilhetes à lápis, em garrafas inócuas,
clamando sua presença,
tinjo, de lápis-lazúli, o mar
tão gris de sua ausência,
desdenho das onisciências –
elas não me trazem você...
Olho o mar, assim parado...
As ondas vão, faço visão
de seus olhos cor do mar...
ouvindo Chopin, vendo um mar
que não há...
o mar tá tão dentro de mim,
o azular em mim,
nos azulejos, em mim...
nos beijos azuis, em mim...
você - que não sei quem é - em mim...
Um comentário:
Nem preciso dizer q tá lindo,né?
MARAVILHOSO!!!!!
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