quarta-feira, 14 de setembro de 2011

LUDICA

Ludica, lúdica
de tão lúcida parece voar,
translúcida, telúrica se esconde
e confunde-se entre flores e orvalhos...

Ludica, mostra-se pudica;
querendo contrair a reta,
evita a meta do nosso encontro:
dois pontos desejosos de amar...

Ludica, cabelo rubro,
deusa em forma de riff,
o encanto que emudece meu cantar,
a visão que quero ter ao acordar,
o acordo em forma de segredo e
o medo na vontade de encarar...

Ludica, tão cara
- sem valor ou na grandeza
dum preço ínfimo -
seu íntimo é meu querer,
tê-la intocável, minha improvável namorada...
invisível, aparece nos meus pareceres
e nos seres míticos que dizem, ópticos,
que você, mesmo sem estar aqui,
ainda está lá...

Um comentário:

Marcelo Novaes disse...

Oi, Mateus!


Se houver interesse em guardar a entrevista que vc me deu, eis o blog:


http://marceloconversacom.blogspot.com/





O bloco de Notas foi deletado, e este será também. Em breve.




Um abraço!