sábado, 24 de novembro de 2007

EXCLUSIVO

Exclusivo para um coração:
o amor é para os doentes...
Códigos que dizem, que digo
sério, sério
de pé-a-pé...
Um bocado de sonífero.
Bálsamo de sua boca,
rícino que me devora,

sem mensagem ou decifrações...

O amor é patético,
mítico, pantomima ridícula
mimetismo de força,

corrente, aguardente, coisa sufocante...

O amor é belo
tão belo quanto imagens tolas,
criança de riso indolente,
pausa quando não se tem nada o que dizer....
Assim invejo os que amam,
aqueles que em torpe
exclamam felicidades pelos poros,
pelos porões sorumbáticos,
pelas sombras tentando prismar sóis,
só que parece dois,
dois que parecem um só...

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