sábado, 23 de agosto de 2008

Do meu amigo Jazzs, na época dos festejos do 14 de Agosto na Barra... Valeu amigo !!!

Suor na testa guerra de calor
Poros conflito unido vida unindo povos
Amigos sinceros e felizes por ter teu amigo teus
Imaginação e telo não acreditar
Mas ao veres felizes ficar
Chorar de alegria crer gargalhar
Suor na testa PT na goela gritar 16 de agosto
Com gosto não esquecer vibrar se embriagar
Agradecer por ter teu amigo meu amigo teus

terça-feira, 19 de agosto de 2008

JASÃO E SEUS ARGONAUTAS

para "Os Safadões", da Barra do Mendes

Unido
unir
desmedido
ungir
surge enquanto
a força vem
da forca, não...
do coração...

tecido
sido
revestido
de qualquer momento
ungido
naquele instante sentido
feito metal fundido
feito mar consumido...

Assim, a amizade meço
sem eira ou começo;
nem todo beijo é traição ou escarro,
ósculo na testa, aquilo que faz festa
buscando qualquer fresta
que ilumine a vida gris...

Ser ou não feliz
Qualquer coisa que condiz
ver-se do precipício num triz,
e assim, na dúvida e na certeza,
ser safado...
talvez um fardo,
talvez mira,
toda vez que conduz a lira
na luz da poesia cordel-rap- repente...

Assim, Jasão e seus argonautas
navegando pelo barro e pela barra
á procurar mil aventuras em suas desventuras,
ouvindo som de venturas,
ouvindo irmãos e sentindo suas mãos...

Parecendo guiar-me por caminhos tortos
por ninhos soltos, por carinhos torpes...

Aí minha sorte: também sou argonauta...
desta nau que me enaltece
deste mar que gosto de navegar...
Mesmo não sendo preciso,
Viver, mesmo não sendo preciso...

Preciso mil vidas para compreender.

sábado, 9 de agosto de 2008

SONETO DO NÃO

Então você me disse não,
e este sonetinho tornou-se demais gris.
Vivo deste amar tranquilo, então...
coisa bonita que me deixa, estranhamente, feliz.

Será mera maluquice minha
ou devaneio senil e sem porquê ?
Tornar um amor vão em coisa daninha,
numa lógica aristotélica sem solução...

E imaginar as noites sem suas luas,
pensar no corpo meu sem seu calor;
e assim viver sem do seu sangue, transfusão...

Tê-la num momento frio e de almas nuas,
invertendo a coisa linda em dor,
alimentando mais minha irracionalidade e confusão.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

MEDE MEDO

Me deleite
Me deite
Me detenha
Me desordena
Me decomponha..
Me deseje
Me destine
Me desuse
Me desoriente
Me desvie
Me desvele
Me desvie
e
Me dê...
alguma coisa,tente
mede uma paixão assim ?

Me domine
Me dobre
Me doe
Me dome
Me doidivane
Me doutrine
Me doure
e
medo...

Só meu medo mede
este sentimento que pede
esta coisa, sede
cedendo de amor
medo de amar.
Mede amor
Me dê amor
e mais nada, enfim...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

NA DA PALAVRA

Há palavra
na palavra -
a palavra que há;
a palavra
que quebra
e vai,
a palavra
que nunca sai,
na palavra
que entra
que adentra
que adestra
e nesta
de estar
e não-ser,

na palavra
nada palavra
na da palavra
nó da palavra
que desata
e ultrapassa
o passo,
o alcance,
a palavra
que simplesmente chama
e deixo-me deleitar em seu colo materno...