Salientemente,
improvisado poente -
o poema, de repente...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
MATEMATIÇAR
1 amor
2 amar
1 e 2
2 em 1
em 1
no 1;
sendo 2
2 sendo 1
em 2
1 amar
2 amares...
1 e 1
1 no 1
maior que todos:
2 em 1 > estar só
2 > ser só...
ou
sendo tão <
menor que tudo,
sem você, assim
um 0, um zero-zero, zero...
no ∞ então...
matematiçar
matem(atiçar)
ma(tem)atiçar
amar atiçar, ter-te
tem 1, eternamente um, 2 mãos intercaladas...
2 bocas caladas num beijo...
beijos ∞ num amar ∞
1 e 2
2 num 1
1 ∞ par
2 amar
1 e 2
2 em 1
em 1
no 1;
sendo 2
2 sendo 1
em 2
1 amar
2 amares...
1 e 1
1 no 1
maior que todos:
2 em 1 > estar só
2 > ser só...
ou
sendo tão <
menor que tudo,
sem você, assim
um 0, um zero-zero, zero...
no ∞ então...
matematiçar
matem(atiçar)
ma(tem)atiçar
amar atiçar, ter-te
tem 1, eternamente um, 2 mãos intercaladas...
2 bocas caladas num beijo...
beijos ∞ num amar ∞
1 e 2
2 num 1
1 ∞ par
NA DELA
Ela, tão na dela
e eu sou tão dela
que talvez ela nem saiba,
quiçá eu não sabia
que dia todo, todo o dia
o amor que ela assobia
também era o sopro meu...
e através dela
eu atravessava passarelas,
ou nunca então me atrevesse
a ir atrás de quaisquer aquarelas
buscando-a, simplesmente buscando-a...
ela, na dela
naquela
de não ir em qualquer onda,
ou ronda, ou sonda sonar...
Sondando penumbras e sombras
hipnótica entre bombas,
não audível aos sons de minhas cantigas,
o que buscas, doce Beatrice,
assim tão triste, entre trastes e contraste,
nestes infernos tão sofridos e distantes ?
eu na dela,
tão dela,
na dela, tão eu
tanto de mim, o quanto assim
na dela,
querendo estar também na sua tela...
e tê-la
tê-la...
e eu sou tão dela
que talvez ela nem saiba,
quiçá eu não sabia
que dia todo, todo o dia
o amor que ela assobia
também era o sopro meu...
e através dela
eu atravessava passarelas,
ou nunca então me atrevesse
a ir atrás de quaisquer aquarelas
buscando-a, simplesmente buscando-a...
ela, na dela
naquela
de não ir em qualquer onda,
ou ronda, ou sonda sonar...
Sondando penumbras e sombras
hipnótica entre bombas,
não audível aos sons de minhas cantigas,
o que buscas, doce Beatrice,
assim tão triste, entre trastes e contraste,
nestes infernos tão sofridos e distantes ?
eu na dela,
tão dela,
na dela, tão eu
tanto de mim, o quanto assim
na dela,
querendo estar também na sua tela...
e tê-la
tê-la...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
SENÃO AMAR
"Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?" (Carlos Drummond de Andrade)
Quem poderá
em desvario,
num júbilo pueril
de corar-se juvenil,
coroar-se tão paulatinamente ao amor ?
Deverá, então,
atrás do querer, renegar
desfiando qualquer auto-ética
dando-se, tão cética, a desafiar autêntica,
esta timidez ao vê-lo ?
Ao amor, velar
deixar-se pelo cândido mar,
assim, em sobressalto,
tomar-se de assalto
em ver a coisa desejada, então fugir
desviando do que se quer,
escondendo-se na vontade, ungir
venerar o amado ser,
querendo-o, não tendo, retraindo-se...
Quem poderá
em desvario,
num júbilo pueril
de corar-se juvenil,
coroar-se tão paulatinamente ao amor ?
Deverá, então,
atrás do querer, renegar
desfiando qualquer auto-ética
dando-se, tão cética, a desafiar autêntica,
esta timidez ao vê-lo ?
Ao amor, velar
deixar-se pelo cândido mar,
assim, em sobressalto,
tomar-se de assalto
em ver a coisa desejada, então fugir
desviando do que se quer,
escondendo-se na vontade, ungir
venerar o amado ser,
querendo-o, não tendo, retraindo-se...
29 MÚSCULOS, 400 BACTÉRIAS...
Não sou dado
a beijos
mal dados,
mal fadados,
bem fardados,
fartos de carinhos e tratos...
de cheiros ou tatos...
beijos descuidados, beijos traídos
beijos fraternos, sinceros, gratuitos...
beijos aos montes ou aos muitos,
beijos sem desejo, com motivos
beijos vivos,
beijos mortos,
não sou dado.
a beijos
mal dados,
mal fadados,
bem fardados,
fartos de carinhos e tratos...
de cheiros ou tatos...
beijos descuidados, beijos traídos
beijos fraternos, sinceros, gratuitos...
beijos aos montes ou aos muitos,
beijos sem desejo, com motivos
beijos vivos,
beijos mortos,
não sou dado.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
HAIKAI DE AMORES PROMÍSCUOS
Amores prosmícuos vem
me veem assim, sem nada
enquanto, tolamente, peço uma namorada...
me veem assim, sem nada
enquanto, tolamente, peço uma namorada...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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