segunda-feira, 20 de outubro de 2008

DIÁRIO

Foi quando eu cruzei a rua -
sinal vermelho.

E foi quando o carro avançou -
sinal verde.

O que será que separa
os meios segundos que estavam errados,
do meio segundo
em que eu estava certo ?

2 comentários:

camilapoesia disse...

Aqui estou mais uma vez meu querido Tusinho,e assim deixar meu breve comentário.
Cada vez que venho aqui me delíciar de suas obras primas,pois é assim que considero o seu trabalho,pois é um grande poeta,e nem chego aos teus´pés.
Bom essa poema "Diário",achei bem legal,e decidi postar nele,vc tem futuro meu querido!
beijão.

Anônimo disse...

Tem sempre um convite no mundo, chamando ao poeta. Um chamamento do qual não se pode fugir quando poeta. Esse poema é um pouco dessa possibilidade. Semáforo diz mesmo do dia-a-dia dos homens. Seguir, esperar, ou nenhum passo. Nossos sapatos se curvam a este espetáculo, caro Mateus. Que o semáforo da vida nunca nos pinte de vermelho para os outros. Grande abraço!

Moacir Eduão