terça-feira, 8 de maio de 2012

SAMBOM

minha poesia tem som,
meu escrever, assombro
sinto-me então escorado nos ombros
dum infante
gigante
que gira...

não enxergo além das minhas lentes,
tenho olhar lento,
rente, rebento
quebranto, atento...

sambou, sambou...
sambom...

minhas palavras tem queda,
cadência cega,
meu limiar, chão...
alumiar das estrelas,

princípio verbo, fez-se luz...

sambou, sambou...
sambom...

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