Para Bubu (Laís Atanázio) e nossa "Bubulândia"
naquele
nosso canto
nosso íntimo
lugar,
quiçá um
quarto ínfimo,
certamente uma
nação do amar...
anárquico,
em nome do amor:
onde nada se
proíbe,
nada se
coíbe,
aonde só
cabe a gente,
onde tudo se
acabe de tanto querer,
onde ondas
são fumaças,
torpor sensual,
volúpias e reflexões;
nossa
inflexões diante o genial,
meu abismar
quando percebo
que nossos
abismos são meros cismos,
nossos
cílios espalhados em nossas faces,
nossas
frases espelhadas,
nossos
possivéis filhos...
lá nos
isolamos do mundo,
uma ilha a
nos privar,
sem tensão
ou ressentimentos oriundos,
somente
tesão, carinhos passarinhos a nos guiar...
anárquico,
em nome do amor:
nada de
leis, de ordens,
nada
ordinal - o caos bailarino que se traça
traças,
roupas espalhadas, guimbas,
tampas,
tempos, livros e palavras,
tintas,
pingos de tintos, suores e vapores,
odores,
amores, Tiê, Tiersen, Mallu, Los...
luas e
fluídos, gozos em ruídos,
silêncios
num dormir, num olhar...
e assim me
senti mais ser,
finalmente
ter algum sentido,
deitado em
nosso país,
num desejo
de criar raiz,
sem ter
partido hierárquico...
madrugar e
anoitecer em seus sóis,
apertando
nós, sendo apenas nós
sempre em
nome do amor: anárquico.
Um comentário:
Problema da inspiração resolvido ein man... hehehe... Parabéns pelo texto...
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