quinta-feira, 23 de agosto de 2012

PERDOOU

Para o perdão de Ludmila...

perdoou
doou novamente seu carinho cabível,
deu-me seu sangue como num pacto,
nosso sentimento permaneceu intacto,
não quebrou-se por tolices minhas...

a amizade é a maior corrente,
elo que nos une, nó que não desata
algo que não sucumbir num basta
não desgasta, não amarrota não desbota, permanece em seu âmbar...

perdoou
e assim vôo, posso voar
sou passarinho ilimitado, sem podas;
em alados sonhos, chego no azul e descubro-me nuvem...

tudo deveria ser invisível aos olhos,
inclusive o essencial...
nosso código não visível ao olhar estrangeiro,
algo particular, amor que não se decifra,
não há cifras que o vença
nem nada que convença
de que nosso carinhar fraquejou na primeira esquina...

somos um só, unção
canção que faltava em sua ausência,
consciência de que era gris assim,
boa amiga, liga minha...
felicidade que se aninha
ao constatar que você
perdoou...

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