“Quero sempre perto de mim, você que sempre sabe como agir, quero seus
sorrisos que fecham seus olhos. Quero a companhia do meu melhor amigo. Quero
nossas brincadeiras, histórias, segredos. Sempre cúmplices, amantes.
Ah...como amo aquelas mãos que me exploram e tua boca que me prova,
fazendo sua barba me arranhar...”
(Juliana
Brauns)
a
gente
é
tão a gente,
que
eu só me sinto um tanto gente
quando
ao seu lado estou...
sinto-me
então agente
de
alguma alegria confusa,
(que
confunde os fusos e
os
parafusos do mundo),
vejo-me
inteligente
norteando
meus meandros,
buscando
fins de labirintos
numa
difusa labirintite de destinos,
tipo
um redemoinho que nos uniu..
a
gente, displicentes
tão
tontos e embriagados
pelos
confins do querer,
febris
e arduos de nossos suores,
sabores,
saberes, esperas...
a
gente, encanto
pelos
cantos de cada um,
canto
de causar espanto,
a
arte como parte da gente,
de
nos abismar,
nossas
casas, nossos cantos,
abismos
a nos prismar
num
brilhar demente...
a
gente
sente
falta
da boca, dos dentes
a
cravar, marcar rupestre,
espremer
cravos, estalar dedos,
descobrir
segredos
no
tragar só da gente...
a
saudar a gente,
saudadear
a gente...
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