Para Jéssica Alves, a moça da revistaria...
veio assim, como a descoberta duma boa
página,
ou como cheiro bom de folha impressa,
pintou sem pressa,
pincelando meu salivar, minha
curiosidade...
me revista, revelando pistas:
de que está à vista
delícias do mês para saborear...
alimenta meu saber,
nosso estranho mundo de coisas superinteressantes,
olhos dissonantes,
sorriso a borear aquele canto de
triviais notícias...
achando extraordinário
meu poemar ordinário,
talvez goste de mar,
disto ainda não sei...
curte Cícero?!
mísero detalhe;
talhos esmeros,
esquadros estrangeiros,
quero conhecê-la, lhe quadrinhar
esboçar qualquer carinho,
ser íntimo, mínimo, ínfimo...
pequena podendo ser pequena,
ou algo que amena,
dilema de convidá-la prum sorvete
ou somente contemplar tudo isto dum iglu âmbar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário