terça-feira, 8 de julho de 2008

POEMA, SER MORTO

...E que fosse revolucionário !
Podia soar como jargão de um rebelde zapatista...
Mas é, somente, o desejo de um poeta...
O quieto poeta, o poema que não se lê: Poema, ser morto...
Queria alguém para ler este poema
Alguém que lêsse estas palavras invisíveis...
E as traduzisse...
E as interpretasse em torpor...
Saindo do estágio analfabético do blá-blé-bli de meus poemas.

(2005)

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