Caída manta, vejo teu corpo nu !
Despidos seios magnos de magia,
Bela num brilho interno, és tú
Oh, dádiva, digna de alta elegia !
Eu, num ósculo dádivo de pecados
Despertando instintos em brios
Colhendo da fruta nos lábios tocados,
Decifrando em ti os intocados frios.
Teu corpo no meu, imã do meu viver
Suores e vapores, sal do teu gozar
Urros de minha língua tântrica e vil
A beleza, mulher, molhada em prazer
Tatos e sinestesias, toque pueril
Da noite sem sonos que tu podes me dar.
(2005)
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