Chover ireceense
estranhas gotas de maio...
como por espasmo circense
esperma nato, tupi olhar lacaio...
Um estranho chorar ireceense
gotas de maio, outono invernar
brando somo, chumbo céu pertence
vindo Hades, aedo luar...
Ireceense salivar terra, corpo
Osso, baço, Baco-Sísifo, gozar...
pele pelos pêlos, lado a lado, lodo
pedra, serra, luz, quebrar...
Um comentário:
poxa gostei desto poema, bela homenagem a nossa terrinha.
Agora eu não sabia que o arauto dos versos livres também rimava ABAB kakaka
abraços
Postar um comentário