De presente para minha linda afilhada
Sophia
sofria
porque a neve, de tão fria,
derretia
as pontas macias
das calotas polares...
Sophia
sabia
que a lua, ao dia,
não saía, nem adormecia:
apenas luzia
noutros lugares...
Sophia
dependia
da mãozinha do papai como compainha,
da ternura doce de sua mainha,
sempre a coser suas bainhas,
estando ao lado, sombra espiã seguindo pra onde ia...
Sophia
dizia
que seu dizer sobressairia
qualquer distante agonia:
o antes gris cairia, a dor então desapareceria,
enquanto você assim sorria...
Sophia
deusa de qualquer sabedoria
sabe-se, criança,
que o sono vem e balança
a rede em que você dormiria,
nos sonhos que construiria,
ou no seu primeiro sorrir que se esmeraria,
doce arcanjo, brilho das três marias
do casal amigo é a alegria,
e dum tolo poeta, a fonte de todas sua poesia.
Um comentário:
Noooooooooossa!!!... achei tão lindo este Mateus, a pequena SOFHIA já é com crtza tão bela o qnto é retratada aki *----*
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