segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A METRÓPOLE

A metrópole candeia,
acende-se no escuro,
e então, adormece...

e a garoa fina me traz saudades
de você,
a falta de seu inverno no calor glacial,
a sua ausência, meu grito de clemência
minha demência, dormência sem anestésico...

a metrópole na brasa de meu cigarro,
no pigarro que vem quando você não está,
nas táticas que aplico pra suprir esta dor,
pra não subir esta febre, pra me cobrir do clamor,
pra acalalentar a invisibilidade da sua presença.

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