terça-feira, 11 de junho de 2013

AO CONTRÁRIO DA CECÌLIA


Escrevo porque instantes inexistem,
e completar-se é algo desbunde,
a hora mágica, oracular –
numa oração profana,
meu corpo precisando de uma chave,
duma clave prum lá qualquer
meu corpo nu
só quer uma força, um nó...

um abraço quente
como uma arma beatleniana - saia do meu ser
Oh, corpo nefasto !!!
Que vem em forma de verso, inversos
todo inverno num universo,

Vesgo, rusgas ou fugas dum momento só mar... 

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