Escrevo
porque instantes inexistem,
e
completar-se é algo desbunde,
a hora
mágica, oracular –
numa oração
profana,
meu corpo precisando
de uma chave,
duma clave prum
lá qualquer
meu corpo nu
só quer uma
força, um nó...
um abraço
quente
como uma
arma beatleniana - saia do meu ser
Oh, corpo
nefasto !!!
Que vem em
forma de verso, inversos
todo inverno
num universo,
Vesgo,
rusgas ou fugas dum momento só mar...
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