Eu, pobre
balzaco
antes
desbotado, fraco
cambaleado
por tiros que vida dá
desgostoso
de dissabores,
dissonante à
deriva, sem cores
entregue a
dores e chagas,
sem atos,
desatado nó...
até que ela
veio,
doze anos a
menos,
amenos olhos
que me acalantou,
nortendo o
caos do meu soul
tornando-me
blues, tecnicolor,
um sorriso inciso,
cortando minhas rusgas...
não
importou-se com minhas rugas,
calou-me a
boca
entre mil
argumentos,
fazendo-se
de mouca, dizendo-se velha e louca
sem importar
com números de documentos...
diferença
não há
quando somos
soma:
mãos a se
proteger,
entrelaçando
dedos, afastando medos,
a segurança
que sinto em cada contínuo aprender,
no me
prender em seu corpo, no seu tragar
no seu
trazer,
no ser que
se mostra,
mulher que
me adestra a cada prazer...
e assim doze
inexiste,
não se
percebe, se esquece:
amar não tem
idade, nem sanidade
amar
acompanha todos os ritmos
todos os
sismos que sinto
quando você
está...
Um comentário:
Lindo, meu amor! ^^ Me emocioneei... Te amo!
Postar um comentário