quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

POEMINHA

Limar, da pedra, o ferro
da fruta se fazer, limão
da montanha, a coisa que assanha
do causo, um mito
da causa, o desminto
E da vida, uma cor que,
decorada de cor
descolore
qualquer sol
qualquer céu
qualquer lar
o quer me quer,
sem mal
nem bem
tem sal
é mar..

Vivo porque ainda não conheço.
E teço
muitos terços
que meu corpo quer
a-brigar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Demais, mestre! Fico até sem jeito pra tecer algum comentário... Melhor elogiar, dizendo que tu és grande! Mui grande!!! Abraços, Germano.