quinta-feira, 6 de novembro de 2008

PARA HAROLDO DE CAMPOS

(in memoriam)

Todo poeta que morre,
imortaliza-se.

Poeta da forma,
da fôrma,
formato
que o poema-cloaca ganha.

Poeta da imagem
imaginário,
palavras que não se lê,
letras do contorno:
- em torno do poema
circundam
todas as emoções... -

(Agosto, 2003)

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