Os livros estão parados na estante.
Mas eles não estão totalmente estáticos.
As ideias giram em torno deles,
fazendo-os serelepes...
O eu-poeta também é assim:
parado, calado,
aparentemente passivo...
A diferença é que o poeta gira em torno de si mesmo;
e as ideias, como numa dança, casulam-se perenes,
fazendo-se então, serelepes.
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