para Roberta (do São Bento)
O que será que há
No sorrir de Bebeta ?!
Uma borboleta,
A felicidade tão certa ?!
Certeza, Bebeta
suas portas estão sempre abertas,
Fácil é, seguirei as setas:
Lá ela estará
Lá encontrarei Bebeta...
E Bebeta é cotovia,
A canção que se ouvia,
A prece que se assovia,
Tudo que se desvia
Da tristeza que lá não havia,
mas que era coisa tão concreta...
Ela então destrói este aço
Vence as barreiras e dá o passo
Pra onde se encaminha a alegria
De ver todos os dias
O alegrar de Bebeta...
Bebeta, coisa linda
Destas que é muito mais ainda
que qualquer adjetivação vinda,
que todas as coisas infindas,
maior que o próprio poema, muito maior que o poeta...
é esta menina que faz a vida brindar, feliz e clemente
de toda a fantasia entorpecente
que há no olhar místico de Bebeta.
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