sábado, 28 de junho de 2008

OS EXTREMOS

O mar dando aconchego,
a visão azul do mar ofertando este lirismo de vê-lo,
eu e você:
a combinação cósmica, um véu de estrelas.

Vivendo os extremos da força,
buscando a lúdica adulta de sermos fracos,
quem sabe a sábia dama estará pedindo carona,
seria meu amor ?
seria o amor ?
Uma breve ilusão:
A violeta e violenta vida.

Somos a busca da simbiose
dinheiro ou sexo, não importa a ordem;
movemo-nos por isto
quiça por ambos ao mesmo tempo...

O amor é cifrão e um bocado de gozo !

Entretanto entendo o mar e sua doação,
vejo-o, analisa-o, tento absorvê-lo até o fim de meus pulmões.

Esqueço.

O mundo então é a lembrança, o que não quero lembrar,
o mundo é a bifurcação do que sou e do lamento em querer ser o que não sou,

E quando não entendo estes sofismas,
deito minhas costas na areia
e deixo o mar entrar em mim.

(2006)

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