"Buscar tristeza, soledade, o ermo/ E ter o coração em riso e festa..." (Gonçalves Dias)
No ermo destas palavras em que te procuro,
lá você está
sim !
São visões suas, doce, tão decepada...
O amor como chaga
buscando as metáforas que você tanto adoraria ouvir:
sendo estrela para vagar vazio
para buscar vadio
consolo em canções,
um solo para pousar tão breve,
uma greve que me faça esquecer.
(2007)
3 comentários:
"O amor como chaga"...
Um verso que define boa parte da verve do poeta ireceense.
O Amor como chama, também, que sempre haverá de existir e prender a respiração deste aedo que clama vidas...
Um grande abraço, professor!
Germano
Poxa, Germano...
Suas palavras, como sempre, poemas !!!!
POis é, vivo esta verve do amor latente e dilacerado... O q q as mulheres ñ conseguem fazer com a gente, né ?!
Abraços !!!!
Pois é, mateus!
Sempre as mulheres...
Ah, essas mulheres...
Abraços, professor!
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