Poema iniciado num momento de embriaguez com meu amigo Jason (22/03/2008)
Estrela brilha
caminho, trilha
dum caminho
que não brilha,
só trilha
só pedra
só caminho.
O caminho brilha
estrela vil que
estrala, pobre caminho
sem poeira
nem beira ou denominação.
Pedra-estrela
desde outras eras
que não era
tão ser desmedido,
buscando sua constelação,
sua nação,
sua noção.
Estrela que é nuvem e pó
que vem, tão só
feito pedra de construir
de destruir, desmontar.
Embriagada estrela,
cambaleando pedra
entre mil baladas e botinas,
amor tão velho de sentir-se jovem,
amigo bom que encontro
assim, estrela sem guio
nem estio,
estrela que ensina
esta sina, o destino
o caminho onde o eu-pedra
deve retornar.
Um comentário:
Esse nosso caminho-vida, mestre, que nos tece rações diárias de erro e acerto... que nos faz e nos desfaz, sempre, imundo mundo a mundar o mundo que nos é e será...
Você sempre na perspctiva da amplidão!
Fantástico.
Germano
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