As névoas que formo
de minha boca derivam, de meus pulmões devaneiam,
de minha paz se encolhe,
a serenidade escolhe, tudo encobre:
o cobre e o cobrado,
o brando e o brado,
esta coisa que misturo, desatino
destino errante, meio infante,
galopante na fogueira de todas as vaidades...
Esta névoa é só pra esquecer,
ser algo que se colhe,
estar fébril de felicidades ocultas,
se mostrar deus de tantas insanidades;
ser névoa que neva, que voa,
pousa, pausa, cria, procria...
E dentre mil cios,
renascer forte
amálgama de qualquer instante
instinto de crescer, sorte
beleza de doar,
e assim soar
feito fumaça doida que me segue, mais nada...
2 comentários:
Mestre, falar o que disso aqui?!:
"ser névoa que neva, que voa,
pousa, pausa, cria, procria..."
Sem delongas, mateus...
É faca tua palavra...
Abração!
Germano
QUEM Á JOÃO, MAMA?
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