Para Maria Clara
A água clarinha
da cachoeira, límpida
veio mansa, assim insípida
mas cândida e cristalina
como a menina
clarinha.
A flor clarinha
nasceu da relva, na grama
nasceu tão verde e logo disse que ama
uma chuva
a chuva clarinha.
Então veio a estrela
que pisca, brilha, clarinha estrela
clareou o céu, clareou seu dia
clareou a Maria,
que não sabendo clarear
clareou, sem saber, todo o ar
da sua luz
clarinha...
clarinha...
Um comentário:
Lindo, Mateus...
Um poema feito de "claros" sentimentos.
Forte abraço!
Postar um comentário