Maria
via
da janela
a vida que passava
e lhe sorria.
Maria esperava alguém
que não veio...
Maria observava o vaso
que rosa não brotou...
Maria queria um vento
que não passou...
Maria condenou sua idade,
Maria na sua janela,
Maria, por ela, queria,
outro flerte da vida...
Vida - o mesmo senhor de chapéu...
Maria
via da janela
a vida que passava
e lhe absorvia.
Era o tempo,
o tempo não era mais.
(2003)
Um comentário:
Sempre o tempo nos demandando reflexões alteradas e sem freio...
Eis um tema que também me persegue...
Grande abraço, meu amigo!!!
Felicidades mil...
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